Meu Deus!

 


Meu Deus!

 

Se sua fé fosse uma utopia?

Se no lugar de templos suas esquinas tivessem teatros?

Se seu deus personificado fosse uma personagem?

Se seus dogmas fossem poesias?

 

Se sua prece fosse diálogo?

Se seus bancos fossem plateia?

Se seus profetas fossem dramaturgos?

Se seus pecados fossem parte do jogo cênico?

 

Se seus evangelhos fossem peças que nos mostram o caminho?

Se sua luz fosse holofotes?

Se seus sacerdotes fossem atores e atrizes?

Se a vida eterna terminasse sempre em aplausos?

 

Sejam bem-vindos ao nosso Reino

 

Rodrigo Ferret – 03/08/2020

 


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