Agora
Agora
Agora somos todos quase iguais
Reduzidos a olhos sem rosto
Sorrindo ou chorando apenas com o olhar
Que mais que antes precisam se fitar
Agora o vento não bate mais em todo rosto
Há saudades do que parecia não ter valor
O simples virou luxo
E o luxo ficou obsoleto
Agora não há novo normal
Há uma nova realidade
E um novo mundo implora para nascer
Daquele que está morrendo
Rodrigo Ferret – 29/07/2020
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